Por que fazer uma formação em uma instituição filiada a IPA?

A International Psichoanalytical Association é a instituição criada para preservar e difundir o ensino e prática da psicanálise pelo mundo. Estabelece parâmetros básicos que primam pela excelência da qualidade da formação de novos analistas.

A IPA forma uma rede de 12.770 analistas e 5.237 analistas em formação (candidatos), contemplando a diversidade de visões psicanalíticas e culturais, com constante interação e trocas científicas.A SPRJ, sociedade filiada a IPA, foi fundada em 1955 a segunda mais antiga do país. Oferece formação em psicanálise para médicos e psicólogos que desejem se dedicar ao estudo e prática da psicanálise.

Departamento de Assistência Psicológica - DAP

Funciona como referência em atendimento psicanalítico, feito por profissionais ligados à Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro, sejam estes já membros desta instituição ou psicanalistas em formação na mesma. Todos os profissionais têm como formação de base a Medicina ou a Psicologia. 
Oferecemos tratamento psicanalítico a preço acessível para adultos, adolescentes, crianças, idosos, casais, famílias e pais-bebê (intervenção precoce).

Os interessados devem ligar para 2543-4998 para marcar uma entrevista.

Mural da SPRJ

Vídeo em destaque

(Clique sobre os vídeos para assistir/Pausar)

SPRJ – Instituto de Ensino de Psicanálise – IEP

Próximos Eventos

Aqui você tem um resumo dos próximos eventos que irão ser divulgados pela SPRJ. Clique sobre o eventos para ter mais detalhes. 

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O projeto “Mentes da Maré” é uma iniciativa que oferece atendimento gratuito à população da comunidade da Maré, localizada no Rio de Janeiro, Brasil. O objetivo principal desse projeto é oferecer tratamento psicoterápico para os moradores, sem limitação de tempo de duração do tratamento.  

A comunidade da Maré é uma das maiores favelas do Rio de Janeiro, abrigando uma população significativa muito carente de todo e qualquer serviço de saúde. Uma característica importante desse projeto é que ele não estabelece um tempo de duração para os atendimentos, o que significa que os profissionais envolvidos estão disponíveis para atender às necessidades da comunidade pelo tempo que for necessário. Essa abordagem é fundamental para garantir que todos os indivíduos tenham acesso aos serviços de que precisam, independentemente da complexidade ou da duração do problema enfrentado, permitindo atender às necessidades da comunidade de forma abrangente e efetiva. Essa ação contribui para a melhoria das condições de vida dos moradores e o fortalecimento da comunidade como um todo.

O projeto foi iniciado em 2022 e já atendeu mais de 100 pacientes da Maré. O projeto faz parte do Departamento de Assistência Psicológica (DAP), da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro. Conta com a participação de dez analistas e membros em Formação da SPRJ, assim como conta com a ajuda de dez colaboradores externos, que trabalham junto conosco para suprir a alta demanda. A coordenação geral do projeto é das psicanalistas Eliana Mello e Tânia Leão Pedrozo. 

Com muita satisfação, a equipe do Projeto Mentes da Maré, do DAP/SPRJ, recebeu premiação (First Prize Winner) da International Pshychoanalytical Association (IPA), na categoria Community and the World Awards, e irá apresentar esse relevante projeto no Congresso da IPA em Lisboa, Portugal, em julho de 2025.

“Hoje é que estamos a viver, de fato, na caverna do Platão. Porque as próprias imagens que nos mostram da realidade são uma maneira de substituir a realidade. Nós estamos no mundo audiovisual, estamos efetivamente a repetir a situação das pessoas aprisionadas ou atadas na caverna do Platão, olhando em frente, vendo sombras e acreditando que essas sombras são a realidade.” – José Saramago

Nunca a questão das telas esteve tão em voga quanto agora. Se nas últimas décadas o advento dos televisores revolucionou a distribuição em massa de informações, a chegada da internet e dos celulares, em especial os smartphones, tornaram possível a vinculação de informações específicas para cada usuário. 

A conectividade a estes aparelhos associada modificou completamente o entendimento das distâncias e das possibilidades de comunicação, trazendo transformações significativas para a sociedade.

Na última década assistimos a humanidade substituindo em níveis cada vez mais altos os contatos reais pelos virtuais. Recentemente, uma publicação (lida através de um smartphone, claro!) anunciava que inúmeras boates noturnas, antes conhecidas como discotecas, estão fechando suas portas em definitivo. O motivo? A geração entre 18 e 24 anos não tem interesse de frequentá-las. Preferem os aplicativos, demonstrando uma mudança profunda em nossa maneira de nos relacionar com o mundo e uns com os outros. 

Assim como o casal Curie, que sofreu as consequências por trabalhar com material radioativo sem o conhecimento dos efeitos destrutivos da radioatividade, atualmente vemos um movimento mundial, ao qual o Brasil está fazendo parte, que vêm proibindo o uso de celulares em ambiente escolar, visando uma tentativa de estimular o retorno da interação social entre os alunos. As telas, que nos fornecem imagens e sons do mundo, também nos afastam da experiência direta, substituindo-a por uma realidade mediada e, muitas vezes, distorcida. 

Apesar da atual geração de crianças e adolescente serem contemporâneas ao surgimento da era digital, pois nasceram e cresceram na atmosfera deste contexto, não podemos afirmar que as demais gerações anteriores a esta não sejam também impactadas por sua influência. 

E é nesse contexto de crescente isolamento social, mediado pelas telas, que a psicanálise se vê desafiada a refletir sobre seu papel. E os psicanalistas, o que têm a dizer sobre essas questões? 

Estimulantes e muito produtivas têm sido as discussões em relação aos tratamentos realizados por videoconferência, que se tornaram uma possibilidade efetiva de seguimento de tratamentos durante o período da Pandemia. Moradores de lugares de difícil acesso encontraram através deste método terapêutico a distância a possibilidade de realização de um tratamento adequado. Porém, isso tornou a presença física no consultório questionável para aqueles que, mesmo podendo, preferem dar continuidade de forma on-line. Afinal, como psicanalistas sabemos a importância e o valor de um tratamento que se dá de forma presencial no consultório. Período este também no qual as sociedades psicanalíticas deram continuidade a suas formações neste modelo, diminuindo distâncias e barreiras impostas pela doença, mas que trazem a questão: o virtual nos tem permitido estar mais próximos? 

Entendemos que a Psicanálise pode trazer novos conhecimentos clínicos sobre as mudanças geradas pela presença das telas na vida humana: estaríamos, como Saramago disse, dentro da caverna de Platão? Ou de fato o acesso ao conhecimento quase ilimitado realizado dentro das Inteligências Artificiais nos coloca frente a uma nova realidade que ainda desconhecemos? Quais as implicações das telas nas interações sociais, e quais as novas construções psicopatológicas advindas depois de mais de uma década da chegada dos smartphones? Como a interação entre seres humanos com suas subjetividades e telas ultra tecnológicas poderia influenciar os modos de funcionamento do inconsciente?

Será que o antagonismo clássico entre real e virtual encontra-se ultrapassado? Ou será que Freud estava caminhando nesse sentido quando abandonou sua teoria do trauma ou teoria da sedução e permitiu-se pensar que para o psíquico não havia diferenças entre fato experienciado na realidade externa ou fantasiado, descobrindo assim que o poder traumático da fantasia é tão efetivo quanto daquele vivido na realidade externa? 

Seguindo seus passos metapsicológicos, passamos a compreender que nossas experiências são gravadas, inicialmente, como traços mnêmicos que geram representações, primeiramente representações-coisas e mais tarde representações-palavras. Porém, para que estas representações se façam presente através do uso da memória, é necessária uma tela sobre a qual possam ser expostas. Em sua teoria, Freud pensou que sobre esta tela são expostas as imagens pictográficas dos sonhos, bem como as alucinações provenientes da psicose. Nela se apresentam mensagens das fases mais primitivas de nossa existência ontológica, assim como, epistemologicamente, as pinturas rupestres marcam as paredes das cavernas trazendo-nos mportantes informações sobre o passado da nossa espécie. Seria esta a mesma tela sobre a qual chegam as percepções, imagens, sons, cheiros da realidade externa? Ou existiriam mais de uma tela?

Utilizando-se de recursos semelhantes ao do inconsciente, como por exemplo, condensação, deslocamento e acesso a todas as experiências vividas pelo sujeito, as inteligências artificiais possuem uma rede de dados que incluem quase todas as informações disponíveis na internet para a construção de imagens, sons, vídeos e textos solicitados pelo ser humano, que encontra se no impasse de decidir se deve continuar esforçando-se para aprender ou se deve pular etapas (ultrapassadas?) de seu desenvolvimento com o intuito de estender a existência do princípio do prazer. 

A questão toma outra direção quando essas informações advindas através dessas telas são manipuladas por grandes empresas que visam a manutenção de sua „saúde financeira‟ e por isso, não medem esforços para promover o consumo. Ou seja, o capital torna-se o centro do mundo, e não mais a vida. E assim, as telas nos inundam com os conteúdos mais viciantes possíveis, para que continuemos consumindo seus produtos, de fato, transformando-nos em produto. Qual o impacto dessas enchentes de informações em nossas clínicas? Como estamos lidando com esse mundo convulsivo e perturbador? Quais as possibilidades criativas que encontramos no nosso dia a dia para lidar com essas novas realidades? 

Neste ano de 2025 a Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro completa 70 anos de existência. Em comemoração a esta importante data, convidamos todos os psicanalistas, analistas em formação, profissionais da saúde mental e interessados no tema a participarem da próxima edição da nossa revista Psicanalítica, órgão oficial da SPRJ, que neste momento visa aprofundar as discussões sobre o impacto das telas na psique humana e em nossa prática clínica com o tema: As telas e a Psicanálise. As propostas devem ser encaminhadas para o e-mail biblioteca@sprj.org.br até o prazo limite do dia 15 de junho de 2025. Para maiores informações sobre a submissão dos artigos entre em contato com este mesmo e-mail.

Editores
Tiago Julio Bonfada
Carlos Eduardo de Souza
Leonardo Siqueira Araújo

Diante de uma inquietante busca de um papel social mais abrangente para a psicanálise, a psicanalista Christine Nunes idealizou há mais de 6 anos o Projeto “Livros no Tatame”.

Foi um longo percurso na construção de um espaço de responsabilidade social, com a ideia de promover maior acesso à psicanálise, abrindo outras possibilidades de setting. É a leitura acompanhada do olhar e da escuta psicanalíticos, em que toda leitura propicia uma roda de conversa com as crianças falam de suas vivências e sentimentos, conta com a participação é espontânea de crianças e adolescentes, para a leitura de pequenos de livros infantis, crônicas e fábulas, cuidadosamente selecionados. Uma iniciativa reconhecida e apoiada por sociedades psicanalíticas, a Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro – SPRJ – e pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre – SBPdePA -, recebeu um Prêmio IPA na Cultura, no Congresso da IPA/2021- Vancouver.

Hoje com uma equipe de 19 “psileitoras”, estamos presentes em diferentes espaços: academia de jiu-jitsu, espaços culturais no Rio de Janeiro, escolas e associações de moradores, em Porto Alegre e Belém/PA, casas lares e instituições beneficentes em Porto Alegre e São Paulo , sempre num tatame/setting, onde oferecemos um espaço seguro para que as crianças se expressem. Estamos, também. numa Escola Indígena, dentro de uma comunidade Kaingang. Literatura e psicanálise estão lá, resgatando a autoestima e o potencial da cultura indígena e do povo Kaingang.

A psicanálise é uma ferramenta de transformação e a escuta psicanalítica, presente nos encontros de leitura, pode ser um catalisador para mudanças positivas na vida das crianças, ajudando-as a lidar com dificuldades, a construir relações mais saudáveis e a desenvolver sua autonomia. A proposta oferece que o “tatame” possa funcionar como um espaço de escuta analítica, um lugar onde a criança possa se expressar livremente, assim como num setting analítico tradicional.

Livros no Tatame é um portal que se abre para um universo de emoções, onde cada criança é convidada a ser protagonista da sua própria história.

A IPA, através do Comitê Preconceitos Discriminação e Racismo, recomenda e apoia que as Sociedades componentes criem grupos de estudos sobre estes temas.

Atendendo a estas recomendações seguimos representando a SPRJ no Grupo de Estudos sobre racismo e de práticas antirracistas, sob coordenação de Josiane Barbosa, diretora do Departamento Comunidade e Cultura da Febrapsi.

Na SPRJ, iniciamos o Grupo de Estudos sobre Preconceitos, com frequência mensal, aberto a membros e candidatos. Silvia Kossmann é nossa co-cordenadora.

O Núcleo da SPRJ apoia os seguintes Projetos na Comunidade:

1) Projeto Livros no Tatame, criado por Christine Nunes;

2) Projeto da Maré – este sob os auspícios do Departamento de Assistência Psicológica (DAP, a clínica social da SPRJ), sob a coordenação de Eliane Mello, Tânia Pedroso e colaboradores.

Neste ano, o “Livros no Tatame” aconteceu pela primeira vez na sede da nossa Sociedade. Acreditamos na importância de “abrir as portas” da SPRJ para a comunidade, transformando nosso espaço em um ponto de encontro cultural e social. Esta proposta é fruto de uma parceria com líderes comunitários, que se dedicam a projetos sociais voltados para crianças de 5 a 10 anos, e visa promover a democratização da Psicanálise. As crianças são acompanhadas por seus responsáveis, que também são acolhidos.

“Livros no Tatame” oferece um ambiente seguro e acolhedor, onde a leitura e a psicanálise se encontram para proporcionar momentos de reflexão para todos os participantes. A equipe do Rio de Janeiro é formada por Christine Nunes, Rosa Reis, Aline Weber, Anita Peixoto e Camila Reinert.

Nádia Franco
Núcleo Comunidade e Cultura
Departamento da Comissão Científica

O Núcleo Psicanálise e Arte da SPRJ é voltado para o rico diálogo entre as duas áreas, através de palestras, discussões, exposições, lançamentos de livros e cursos voltados ao público em geral.

Freud foi o primeiro a se interessar em tecer articulações entre psicanálise e arte. Ao longo de sua obra, usou inúmeras referências à arte para enriquecer tanto sua teoria com a compreensão da mesma.

Sófocles, Shakespeare, Goethe, Heinrich Heine, E.T.A. Hoffmann, Dostoiévski, Nietzsche, Rabelais, Cervantes, Montaigne, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rembrandt, Mozart, Wagner entre outros estiveram na mente do Pai da Psicanálise, dialogando com a compreensão da mente humana.

Além disso, podemos pensar nas próprias coleções mantidas por Freud – antiguidades arqueológicas, estatuetas de deuses e figuras mitológicas, reproduções de obras de artes conhecidas, livros raros e edições especiais – como testemunhos do seu apresso pelas artes e pelo diálogo permanente do pensar psicanalítico com outras áreas do saber.

 Freud ressaltou, em diferentes ocasiões, a capacidade intuitiva dos escritores em acessar verdades psíquicas profundas, reconhecendo que eles frequentemente antecipavam descobertas que a psicanálise viria a formalizar.

Na história da Psicanálise, muitos autores se dedicaram a compreender as Artes em suas diferente formas e a criatividade, acrescentando muitas camadas e tecendo diferentes caminhos para o riquíssimo diálogo entre os dois campos. Vale citar que cinema, televisão passaram também a fornecer belas obras para essa troca.

Na SPRJ, essa história também tem muitos capítulos, Portela Nunes, Edna Vilete, Maria Manhães escreveram extensamente sobre o tema. A última costumava ressaltar, a partir de seus estudos da obra machadiana, que Machado de Assis falara de inconsciente alguns anos antes de Freud, no romance Helena. Em seu Fórum de Cinema, Waldemar Zusman e Neílton Dias se debruçaram sobre diversas obras com olhar psicanalítico.

Em 2024, o Núcleo ofereceu o curso Mitologia Greco-Romana: Metamorfoses de Ovídio, com Sandra Regina Guimarães (PUC-Rio). Tivemos o evento “O mito de Narciso” uma conversa entre a historiadora Maria Eduarda Marques e a psicanalista Sonia Moura (SPRJ). Fechamos o ano com “Ismael Nery: Uma conversa, uma exposição”, onde o curador Max Perlingeiro e a psicanalista Eliana Melo falaram sobre a obra do pintor, acompanhados pela exposição de 14 obras de arte, e Olivia Porcaro trouxe a história da sede da SPRJ que pertenceu à poeta Adalgisa Nery, viúva do artista.

Olivia Porcaro.
Núcleo Psicanálise e Arte
Departamento da Comissão Científica.

Quem somos:
Somos uma clínica social contemporânea, que tem por objetivo, além da difusão da Psicanálise, tornar possível o acesso ao tratamento psicanalítico para aqueles com limitação financeira.

Como trabalhamos:
O método psicanalítico clássico pressupõe a frequência de três a quatro vezes por semana de sessões de análise. O DAP/SPRJ prioriza esse modelo de atendimento com alta frequência de sessões, a preço simbólico, para viabilizar o tratamento.
Há a opção também de atendimento na frequência de uma ou duas vezes por semana, a combinar com o psicanalista que irá atender. Neste caso, o valor mínimo da sessão é de 80 reais. 

Nossa Clínica:

  • Intervenção precoce de bebês
  • Crianças
  • Adolescentes
  • Adultos
  • Idosos
  • Casal
  • Família

Como se inscrever:

Marcar uma entrevista on-line com o DAP, através do WhatsApp (21) 97342-5750. Após essa entrevista, o paciente será encaminhado para o psicanalista que irá o atender.

Projeto Social

A FORMAÇÃO DE ANALISTA DE CRIANÇA E ADOLESCENTE faz parte do Instituto de Formação da SPRJ e foi reconhecida pela IPA em 2011.

A partir de 2025 será adotado o PROGRAMA DE FORMAÇÃO INTEGRADA – INTEGRATED TRAINING PROGRAM – ITT. Este novo programa curricular, incentivado pela IPA, oferece seminários, antes pertencentes exclusivamente à Formação de Analista de Criança e Adolescente, desde o início da Formação de Adultos.

Dessa forma, todos os Candidatos podem ser introduzidos à Psicanálise de Criança dentro de uma perspectiva histórica, teórica, técnica e clínica. Abrindo espaço para o estudo de estados primitivos da mente, tema de fundamental importância para todo analista.

Entretanto, para aqueles que desejarem se tornar Analistas de Bebê, Criança e Adolescente, será necessário complementar o Programa Curricular com a Observação da Relação Mãe-Bebê, método Esther Bick e cursar Seminários Específicos de Técnica e Psicopatologia durante dois semestres.

Fazem parte da Formação: a realização de duas supervisões de 50 horas cada, com um Analista de Criança e Adolescente da SPRJ, um trabalho teórico a cada semestre e um trabalho final teórico clínico.

Em que consiste o método:
O propósito da observação de bebês através do método Esther Bick é o de acompanhar o desenvolvimento emocional do bebê e refletir sobre sua interação com a mãe e demais cuidadores no ambiente familiar.
Essa metodologia permite que, assim como o observador, a mãe também se beneficie desse olhar sensível para com seu bebê durante o primeiro ano de vida.

Como a observação é realizada:
O observador vai à casa do bebê uma vez por semana durante um ano e permanece durante uma hora. Mantém uma relação cordial e cuidadosa, sem interferências sobre a relação mãe – bebê, respeitando a intimidade e mantendo o sigilo.

Sobre o grupo:
Nosso pequeno e seleto grupo é composto por analistas em formação e membros da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro sob a orientação das analistas Débora Regina Unikowski e Marisa Helena Monteiro.